segunda-feira, 11 de abril de 2011

ACIDENTE.



Vítima de acidente morreu no hospital


Um acidente de médias proporções resultou em três vítimas com ferimentos e uma vítima fatal em Francisco Beltrão.O acidente foi às 19h na rodovia PR-182 trecho Ampére a Jacuntinga, envolvendo um Ford/Fiesta placas ARD-6043 de Mariópolis conduzido por Noveli Antônio Novello, 63 anos de idade e um Ômega placas AFA 7189 de Francisco Beltrão, conduzido por Fábio Meredick, 25 anos.
Sofreram ferimentos no acidente Noveli Antônio Novello, 63 anos sua esposa Anadir Novello, 63 anos, Fábio Meredick, 25 anos e Ana Cláudia Testone, 17 anos.
Todos conduzidos ao Hospital São Francisco de Francisco Beltrão, onde o sr. Noveli Novello, morreu logo após dar entrada no hospital. Sua esposa com ferimentos graves está internada na UTI. Os dois ocupantes do Ômega sofreram apenas ferimentos leves. REPÓRTER XERETA.

RONDA REGIONAL.



PRF faz a maior apreensão de crack já registrada

Publicado em 11/04/2011 - Por Solange Maciel
Fonte: PRF - PR
A quantidade de crack apreendida pela Polícia Rodoviária Federal este ano no Paraná já equivale a metade de toda a apreensão de crack feita pela corporação em 2010, no estado. Ontem (10), foram apreendidos 71 quilos de crack em Céu Azul, oeste do Paraná.
Esta é a maior apreensão já registrada pela PRF. A droga estava escondida em fundos falsos na carroceria de uma caminhonete. Além desta apreensão, durante este fim de semana a PRF apreendeu 15 quilos de cocaína e 102 quilos de maconha. Ao todo, oito pessoas foram presas.
Os 71 quilos de crack foram encontrados durante uma fiscalização na BR 277, em frente ao posto da PRF. Os ocupantes da caminhonete, sendo dois homens e duas mulheres, disseram aos policiais que levariam a droga para o Rio Grande do Sul e que receberiam 10 mil reais pelo serviço.
Também foram apreendidos, no sábado (09), 15 quilos de cocaína, durante uma fiscalização na BR 163, em Guaíra/PR, divisa com Mato Grosso do Sul. A droga estava dentro do tanque de combustíveis de um Gol, embalada com balões de aniversário. O
motorista do carro, um serralheiro de 29 anos, disse aos policiais que havia sido contratado para levar o carro até Ponta Porã/MS, para ser carregado. Em seguida, deveria levar o carro até Porto Alegre, onde iria deixá-lo em um posto de combustíveis. Pelo serviço, ele receberia 10 mil reais.
A PRF também apreendeu 102 quilos de maconha em mais duas abordagens a carros de passeio realizadas na BR 163, em Guaíra. No sábado, foram encontrados 51 quilos de maconha escondidos nas caixas de ar uma Meriva. O motorista, de 41 anos, disse aos policiais que pegou a droga em Mundo Novo/MS e que levaria para São Paulo.No domingo, outros 51 quilos de maconha foram encontrados no interior do painel, parachoques e portas de um Palio. O motorista, de 22 anos, e o passageiro, de 26, foram presos em flagrante. REPÓRTER XERETA.


07/04/2011 17h35 - Atualizado em 10/04/2011 08h33

Veja lista de vítimas do tiroteio em escola de Realengo, no Rio

12 crianças morreram em ataque na manhã desta quinta-feira (7).
Atirador se matou após ser alvejado por policial em escola da Zona Oeste.


A Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio informou que 12 crianças, 10 meninas e 2 meninos, morreram no ataque a uma escola em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na quinta-feira (7). Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, atirou contra alunos em salas de aula, foi atingido por um policial e, segundo a polícia, suicidou-se em seguida. Abaixo, saiba mais sobre as vítimas do atirador:
Luiza Paula da Silveira, 14 anos


Luiza Paula da Silveira (Foto: Bernardo Tabak/G1)Luiza Paula da Silveira (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Luiza estava no 8º ano do Ensino Fundamental e sonhava em ser modelo fotográfico. "Ela adorava tirar fotos e colocar no Orkut", contou a tia dela, Cristiane da Silva Machado Gomes. Luiza era fã de Ivete Sangalo. "Tem uma música da Ivete, que fala em sol, terra, mar, que ela adorava. E essa música dizia: 'Quando a chuva passar...' Parece que ela sabia o que ia acontecer, e ela queria deixar essa mensagem. Acho que é essa música que vai ajudar a consolar a gente."
A estudante fazia aulas de inglês e adorava ir à academia de ginástica. "Ela estava malhando com a prima, que é minha filha. As duas estavam querendo ficar em forma para o aniversário de 15 anos dessa minha filha", disse a tia.
Karine Chagas de Oliveira, 14

Karine Lorraine Chagas de Oliveira (Foto: G1)Karine Lorraine Chagas de Oliveira (Foto: G1)

Karine era uma menina muito carinhosa, de acordo com Ana Paula Oliveira dos Santos, tia da estudante. Ela diz que a sobrinha vivia com a avó desde pequena. "Minha mãe está em estado de choque. Ela cria a Karine desde dois anos de idade", conta.
A aluna do 8º ano da Escola Municipal Tasso da Silveira tinha acabado de começar a praticar atletismo na Escola Militar, em Sulacap.
"Ela fazia atletismo em um curso oferecido pela PM. Na semana que vem, ela iria pariticpar de uma prova no Estádio Célio de Barros, no Maracanã", conta Débora Martins, tia de Karine. "Ela era botafoguense, mas gostava muito do Neymar (jogador do Santos e da seleção brasileira)", acrescenta. "Para continuar praticando atletismo, ela precisava se esforçar na escola. E estava empolgada, tirando boas notas", complementou.
Larissa dos Santos Atanázio, 13


Larissa dos Santos Atanázio, vítima do atirador em Realengo (Foto: Reprodução)Larissa dos Santos Atanázio (Foto: Reprodução)
Larissa era uma menina muito brincalhona, simpática e inteligente. Assim Daniele Azevedo define a prima que foi vítima do atirador na escola em Realengo.
Segundo Daniele, Larissa, que aparece na foto ao lado posando de modelo, estudava na Escola  Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, há dois anos. "Ela gostava muito de ir à aula".

Rafael Pereira da Silva, 14


Rafael Pereira da Silva (Foto: G1)Rafael Pereira da Silva (Foto: G1)
A foto ao lado mostra a imagem de Rafael em uma camiseta feita em homenagem ao jovem estudante, outra vítima da chacina. O pai, Carlos Mauricio Pinto, se emociona ao lembrar do filho. Rafael era aluno do 9º ano da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. Ele foi um dos dois meninos mortos pelo atirador. As outras dez vítimas assassinadas eram meninas.
"Pela quantidade de pessoas que vieram ao enterro, vocês podem ver que ele era muito querido", disse Wagner Assis da Silva, de 35 anos, irmão de Rafael. "Ele estava tirando o CPF para trabalhar como menor-aprendiz, em uma rede de supermercados. Ele já queria ganhar o dinheirinho dele", acrescentou. "Ele era mais caseiro, jogava muito no computador e gostava de rock. Ele ouvia muito a banda Linkin Park", finalizou.
Samira Pires Ribeiro, 13


Samira Pires Ribeiro (Foto: Reprodução/Ag. O Globo)Samira P. Ribeiro (Foto: Reprodução/Ag. O Globo)
Samira havia entrado este ano na Escola Municipal Tasso da Silveira, de acordo com a irmã dela, Valéria Pires.
A estudante estava no 8º ano e gostava muito de ir às aulas.
A morte deixou a família muito abalada. “Minha mãe está em estado de choque", disse Valéria.

Mariana Rocha de Souza, 12


Mariana Rocha de Souza (Foto: Reprodução)Mariana Rocha de Souza (Foto: Reprodução)
A menina Mariana foi uma das vítimas do assassinado na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo.
"Ela era muito brincalhona, gostava de Restart e Luan Santana. Ela jogava handebol e queimada no colégio e era muito estudiosa", disse o primo de Mariana, Josimar Nunes, de 12 anos.


Ana Carolina Pacheco da Silva, 13
Ana Carolina Pacheco da Silva  (Foto: Reprodução/Ag. O Globo)Ana Carolina P. Silva ( Reprodução/Ag. O Globo)


Ana Carolina foi a última das vítimas a ter o corpo reconhecido. A família da estudante esteve no IML em busca da menina, mas não a reconheceu entre os corpos.
A irmã, Ana Paula, disse que ela estava desaparecida desde a manhã de quinta-feira (7) e que iria continuar procurando por ela pelos hospitais da cidade.
Após a confirmação da morte, a família ficou em estado de choque.
Bianca Rocha Tavares, 13


bianca Rocha Tavares (Foto: Reprodução/TV Globo)bianca Rocha Tavares (Foto: Reprodução/TV Globo)
O sonho dela era ser pediatra. Ela gostava muito de crianças", disse o tio da menina, Ricardo Goulart.
Géssica Guedes Pereira, 15


Géssica Guedes Pereira (Foto: Reprodução/TV Globo)Géssica Guedes Pereira (Reprodução/TV Globo)




"Ela jogava vôlei no colégio, gostava de estudar e de dançar funk. Era uma boa colega de sala", disse Camile Nascimento, de 18 anos, irmã de uma colega de turma de Géssica.
Laryssa Silva Martins, 13



Laryssa realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)Laryssa S. Martins (Foto: Reprodução/TV Globo)



"A Laryssa era uma menina meiga, tranquila e queria ser marinheira. Ela queria ganhar dinheiro para ajudar o pai, que é aposentado", contou o padrinho de Laryssa, Gerson da Silva, de 47 anos.
Milena dos Santos Nascimento, 14


Milena realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)Milena S. Nascimento (Foto: Reprodução/TV Globo)





"O sonho dela era fazer faculdade e ser modelo", disse a tia de Milena, Ana Rosa Nascimento.
Igor Moraes da Silva, 13


igor realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)igor Moraes da Sila (Foto: Reprodução/TV Globo)




“O sonho dele era ser jogador de futebol”, conta Walmir de Souza Macedo, coordenador da Escolinha de Futebol Roberto Dinamite, onde Igor jogava. “Ele era franzino por causa da idade, mas tinha qualidade, talento. Começou como lateral e já tinha passado para o meio campo”, acrescenta.

Igor era flamenguista e, em março, foi vice-campeão de um campeonato de futebol realizado no condomínio onde morava. “Ele sempre me fazia companhia para ir ao treino e voltar, pois moro no mesmo condomínio onde ele morava. Para mim vai ser difícil não encontrar mais com ele”, disse Macedo, com a voz embargada. “Na véspera da morte dele, o Igor estava muito feliz, pois a gente tinha acabado de ganhar chuteiras novas na escolinha”, finalizou. REPÓRTER XERETA.

Governo decide antecipar campanha pelo desarmamento

Campanha deve começar dia 6, quase um mês após tragédia no Rio.
Conselho vai coordenar organização da campanha.



Estamos felizes com essa atitude e confiantes em uma campanha ainda maior. Estamos otimistas que esta tragédia não foi em vão. Ela vai nos ajudar a construir um país sem armas"
Antônio Rangel, representante do Vivo Rio
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira (11) que o governo decidiu, em parceria com entidades da sociedade civil, antecipar para maio o lançamento da campanha do desarmamento. A previsão inicial do ministério era dar início à campanha em junho.
Por sugestão do governo, a campanha deverá começar no próximo dia 6 de maio, quase um mês depois da tragédia na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, que resultou nas mortes de 12 crianças e do atirador. A campanha vai durar até o final do ano, segundo o ministro.
Na última campanha do desarmamento, realizada entre 31 de dezembro de 2008 e dezembro de 2009, foram recolhidas mais de 40 mil armas, informou Cardozo.
“Ficou absolutamente caracterizado que quando se realiza essas campanhas você tem uma redução muito forte na mortalidade, que se reduz mais de 50% no Brasil. Tínhamos previsto realizar uma campanha em junho, mas diante dessa tragédia decidimos sugerir a antecipação. Essas campanhas não são feitas sozinhas, são feitas em conjunto com a sociedade civil”, disse o ministro.

Um conselho, formado por integrantes do governo federal e de representantes da sociedade civil vai coordenar a implementação da campanha no país.
“Estamos muito felizes - tristes pela tragédia -, mas felizes em poder colaborar com a campanha que vai ser melhor que a de 2004. Ninguém pode ser contra uma campanha voluntária. Estamos felizes com essa atitude e confiantes em uma campanha ainda maior. Estamos otimistas que esta tragédia não foi em vão. Ela vai nos ajudar a construir um país sem armas”, disse Antônio Rangel, representante do Viva Rio. Segundo ele, há 14,5 milhões de armas em circulação no país.
O conselho se reunirá na próxima segunda. Nessa reunião, deverá oficializar o dia 6 de maio como data de início da campanha. Além de ONGs, devem ser convidados para integrar o conselho Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Nacional do Ministério Público, entre outras organizações.
“Vamos sugerir ao conselho que a data de lançamento seja dia 6 de maio, 30 dias depois da tragédia do Rio de Janeiro. É ideia fazer um concurso para a nova logomarca do programa. Vamos trabalhar também na publicidade oficial, e vamos também dialogar com órgãos de comunicação na obtenção de mídia gratuita”, disse o ministro.
Na tarde desta segunda (11), Cardozo esteve reunido com representes do Instituto Sou da Paz e da Organização Não-Governamental Viva Rio.
Segundo o ministro, ainda não está definido o valor que o governo vai investir diretamente na campanha. Representantes do Banco do Brasil participaram da reunião e estudam  formas de pagamento das indenizações aos proprietários que entregarem as armas.
Na última campanha, os valores variavam entre R$ 100 e R$ 300 por arma entregue. Segundo o ministro, também estão sendo discutidas formas de acelerar o pagamento das indenizações, que chegavam a demorar cerca de três meses. Atualmente, afirmou, o ministério dispõe de cerca de R$ 10 milhões para a campanha, mas o valor poderá ser aumentado.
“Esta semana, vamos trabalhar em conjunto para definir como será feito o credenciamento para a arrecadação das armas, definição de pagamentos para as armas, se poderemos pagar as munições, e a forma de pagamento. Temos claro que temos de acelerar o processo de pagamento das armas. Por isso, o Banco do Brasil já esteve conosco nesta reunião para avaliar a forma de pagamento dessas armas”, afirmou o ministro.
Referendo
O ministro não descartou a possibilidade de realização de um novo referendo do desarmamento, aos moldes do que foi realizado em 2005. A proposta foi defendida nesta segunda pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Segundo Sarney, a iniciativa será proposta, segundo Sarney, na próxima reunião de líderes da Casa, que deve ocorrer ainda nesta semana.
"Juridicamente, é possível se convocar um novo referendo. Eu vou ser favorável ao que o conselho decidir”, disse Cardozo.

Vítima de atirador de Realengo não quer voltar à escola onde foi baleada

Carlos Matheus teve alta do hospital nesta segunda-feira (11).
Massacre na Escola Municipal Tasso da Silveira deixou 12 crianças mortas.



O menino Carlos Matheus, de 13 anos, ainda se recupera do trauma após o ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na última quinta-feira (11). Ele levou dois tiros no braço esquerdo e um de raspão no peito. Carlos era amigo de dez das doze vítimas do atirador Wellington Menezes de Oliveira.
Carlos Matheus (Foto: Patrícia Kappen/G1)Carlos Matheus se recupera em casa dos ferimentos no braço e no peito .
“Foi muito triste”, resumiu o menino, que ainda não consegue falar sobre o que se passou dentro da sala de aula. Ele teve alta nesta segunda-feira (11) do Hospital Estadual Albert Schweitzer, também em Realengo, e tinha acabado de chegar em casa. Carlos Matheus está com medo de voltar à escola. “Quero estudar, mas em qualquer outro lugar, não na Tasso. Quem me garante que isso não vai acontecer lá de novo?”.

Carlos Matheus estudava há três anos no mesmo colégio, que fica a duas quadras da casa dele. Os pais não sabem como resolver o problema.

“A gente conversou com as autoridades, e eles falaram ‘a gente transfere ele para outra escola da região’. Mas aqui não teve nenhuma escola que preste”, disse a mãe de Carlos Matheus, a cabeleireira Carla Daniele Vilhena de Souza.
O menino contou, ainda, que não conversou com nenhum amigo desde que teve alta do hospital. Ele conseguiu falar apenas com Renata, amiga que também estava internada no Albert Schweitzer e teve alta na sexta-feira (8). “Ela me deu boa sorte”, disse ele, que desejou ”coragem” aos amigos que ainda estão internados, “para que eles possam melhorar também”.
'Foi aterrorizante', diz mãe
Carla contou que no dia do ataque ficou sabendo pelo sogro que o filho tinha sido atingido. “Quando cheguei na escola ele já tinha ido para o hospital. Fui a primeira mãe a chegar lá. Foi aterrorizante. Mas graças a Deus a gente já está em casa".

Enquanto estava no hospital, Carlos Matheus ficou pensando nas outras vítimas da tragédia. “Só queria melhorar e falar com meu amigo Diego”, disse, explicando que um colega também está internado no hospital. “Eles não me deixaram ir ver ele, mas ele está melhorando, está bem melhor do que estava. Espero que isso não aconteça nunca mais,” desejou.   REPÓRTER XERETA.